O Conselho Nacional da FNAM fez uma análise à situação dos médicos e do SNS, irá procurar plataformas de entendimento com sindicatos de outros sectores profissionais e espera que a substituição do Ministro da Saúde possa corresponder a uma nova postura negocial.
O Conselho Nacional da FNAM, reunido a 13 de outubro de 2018, fez uma análise da atual situação dos médicos e do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O completo desrespeito pela carreira médica e pelos seus profissionais dedicados tem sido uma constante na postura ministerial. Este governo tem-se recusado a ver o evidente: o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é mantido essencialmente pelo esforço dos médicos e dos outros profissionais de saúde que prestam cuidados à população, trabalhando em condições adversas, devido à falta de recursos humanos e materiais.
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O Ministério da Saúde tinha convocado os sindicatos médicos para uma reunião no dia 2 de Outubro, tendo, no entanto, cancelado o encontro com três dias de antecedência, no dia 28 de Setembro.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) já tinha estranhado a ausência de uma ordem de trabalhos – essencial para todas as partes se poderem preparar e organizar –, tendo questionado a este respeito o Ministério da Saúde, no dia 20 de Setembro. No entanto, a FNAM não recebeu nenhuma resposta, excepto a desmarcação da reunião.
Assim, a FNAM exige que o Ministério da Saúde se disponibilize, finalmente, para uma negociação séria e justa com os sindicatos médicos.
Simultaneamente, mantendo a sua atitude de defesa dos direitos dos médicos, a FNAM reitera algumas das suas reivindicações:
- uma grelha salarial condigna;
- o descongelamento dos escalões remuneratórios;
- a redução do número de horas de urgência, de 18 para 12 horas;
- a diminuição da lista de utentes, de 1.900 para 1.500 utentes;
- a diminuição dos limites do trabalho extraordinário, à semelhança da restante função pública;
- o reconhecimento da profissão médica como de penosidade e risco.
A Comissão Executiva da FNAM
A FEMS - Federação Europeia de Médicos Assalariados elegeu o Dr. João de Deus médico oftalmologista português, como Presidente, os Vice-Presidentes Dr. Christiaan Kaijzer (Holanda) e Ilan Rosenberg (Itália), secretário geral Dr. Bojan Popovic (Eslovénia), SG adjunto Dr. Lukas Starker (Áustria) e tesoureiro Dr. Jean-Paul Zerbib (França)
A FEMS é uma organização que inclui Ordens e Sindicatos Médicos tem o seu maior foco de intervenção nas condições de trabalho dos médicos.
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O resultado do desinvestimento crónico no SNS
O SMZC teve conhecimento da instabilidade que se vive actualmente no Serviço de Urgência do Hospital de Aveiro tendo havido lugar à demissão da Directora de Serviço e a um protesto dos médicos em prestação de serviços no Serviço de Urgência.
Há mais de dois anos que o SMZC identificou a falta de cirurgiões no Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) que permitam cumprir a legalidade da escala de trabalho médico no Serviço de Urgência. Esta carência foi identificada e discutida em reunião do SMZC com o Conselho de Administração já em 2016 e novamente no início deste ano.
Desde então, a situação só se agravou com a saída de cirurgiões e com o envelhecimento da equipa.
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De acordo com o n.º 3 do Art.º 39 dos Estatutos do Sindicato dos Médicos da Zona Centro, vem a Direcção marcar o acto eleitoral de um Delegado Sindical no ACES Dão Lafões, para o dia 24 de Setembro de 2018.
A votação decorrerá via correio. Para o efeito, enviámos boletim de voto, o qual deverá ser colocado dentro do RSF enviado em anexo, que devidamente selado e identificado, deverá ser posteriormente enviado. Também pode entregar o seu voto, em envelope identificado, na sede do SMZC até à data da eleição.
Serão considerados os votos que derem entrada no SMZC até ao dia 24 de Setembro.
É apresentada como candidata do SMZC a médica Ana Paula Lopes Pinheiro Carrilho.
Coimbra, 31 de Agosto de 2018
A DIRECÇÃO DO SMZC