Uma delegação do Sindicato dos Médicos da Zona Centro, formada pelo Presidente, Noel Carrilho, acompanhado pelos dirigentes Pedro Pinto e Sandra Cordeiro, e pelo advogado Miguel Monteiro, reuniu, a 05 de Fevereiro com o Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE.
No encontro, foram abordados diversos assuntos:
- O banco de horas e sua impossibilidade juridica que foi reconhecida pelo CA que referiu tratar-se de uma bolsa de horas, as quais os médicos podem optar por receber em horas extraordinárias se assim o pretenderem;
- Não cumprimento da recomendação da ACSS relativa às urgências dos médicos internos da Pediatria nomeadamanete escalas com mais de 24h de urgência por semana e solicitação para urgência no Hospital de Aveiro quando em estágios fora da Instituição a mais de 50 kilómetros . Tal era do desconhecimento do CA que ficou de esclarecer o assunto
- As Contratações directas e concursos. Na sequência do atraso de concursos a contratação directa é a solução encontrada para reforçar os recursos humanos médicos.
- A Urgência de Cirurgia e necessidade de recursos humanos e fisícos nesta área. O CA informou que têm neste momento aberto concurso (vaga carenciada) para cirurgiões gerais e que vão ter mais duas salas de cirurgia, a somar às cinco actualmente existentes.
O SMZC ficará atento a estas e outras questões, acompanhando o desenrolar das medidas anunciadas.
Solicitamos aos médicos que mantenham o sindicato informado e que denuciem as situações em que considerem ser necessária a sua intervenção . Podem faze-lo directamente junto dos dirigentes, Pedro Pinto ou Sandra Cordeiro ou entrando em contacto via mail com o SMZC.
Decorreu ontem, em Lisboa, reunião do Fórum Médico. Pelas organizações presentes (FNAM, SIM, Bastonário da Ordem dos Médicos e presidentes das suas secções regionais, Associação de Médicos de Saúde Pública, Associação de Medicina Geral e Familiar e Associação dos Médicos Internos) foi exigido ao Ministério da Saúde uma resposta na próxima semana, sobre o retomar de negociações interrompidas desde Novembro de 2017, para resolver a candente situação dos concursos de habilitação e provimento nos Cuidados Primários de Saúde e Carreira Hospitalar, condições de trabalho, formação pós-graduada, descongelamento de salários e grelhas, reequipamento do SNS, celeridade na efectivação de concursos para os jovens médicos.
Caso o Ministério continue com a mesma atitude negocial serão marcadas 3 dias de greve no final de Março de 2018.