Reunião com Gestor do Processo do Grupo de Trabalho (GT) responsável pela elaboração do Plano de Negócios

Na reunião, onde o SMZC/FNAM e o Dr. Licínio de Carvalho estiveram presentes, foram colocadas questões da implicação da ULS da Região de Leiria (ULS RL) a nível da organização de cuidados de saúde, da atividade dos médicos que a irão integrar, e do papel do utente. O SMZC reafirmou que irá acompanhar este processo muito atentamente, assumindo a defesa do Acordo Coletivo de Trabalho e os direitos laborais dos médicos e, paralelamente, os interesses dos utentes e do SNS.

Foi afirmado pelo Dr. Licínio que se pretende integração clínica, mas admitiu que não irá resolver o problema de carência de médicos. Por exemplo, prevê que a resposta insuficiente a nível hospitalar no acompanhamento das utentes grávidas não seja resolvida.

O SMZC promoveu a 23 de Fevereiro reunião com os médicos do IPO de Coimbra. Foi discutida e analisada a situação actual das negociações e dos motivos pelos quais  está prevista uma greve de médicos para os dias 8 e 9 de Março. 

É necessário lutarmos por um SNS robusto que dê a assistência de qualidade e atempada aos casos oncológicos. Tal é indissociável de melhorarmos as condições de trabalho e salariais dos médicos do SNS de forma a manter o serviço público de saúde de qualidade. Foi dado nota da lentidão das negociações e da ausência de propostas concretas do Governo que resolvam os problemas sentidos pelos médicos . Foi abordado o congelamento de progressão dentro cada grau da carreira e  estimulado o uso da avaliação por ponderação curricular até se conseguir negociar a forma de progressão mais adequada.  

Foi opinião geral que esta greve se justifica e que os médicos necessitam de resposta às suas reivindicações. 

Foram também ouvidos os principais problemas sentidos no IPO nomeadamente:

  1. Déficit de recursos humanos médicos na área da Oncologia que tem condicionado uma sobrecarga dos profissionais.
  2. Necessidade de uma emergência interna organizado de forma a garantir médico, enfermeiro e os recursos técnicos necessários 
  3. Reduzir o tempo de espera exames essenciais ao diagnóstico dos casos suspeitos de neoplasia , nomeadamente imagiologicos e de biópsia cirúrgica. Tempos prolongados são motivo de stress e sofrimento para médicos e utentes
  4. Garantir a existência de um plano de contingência em caso de falha de rede informática ou do programa usado nos processos electrónicos. Tal falha não pode voltar a ser motivo para adiamento de tratamentos de quimioterapia essenciais com posterior dificuldade de reagendamento
  5. Necessidade de as chefias privilegiarem a conciliação da vida pessoal e familiar com a vida profissional  na elaboração de horários e escalas de urgência 
  6. Inexistência de uma rede adequada para fazer frente a casos de assédio moral aos trabalhadores do IPO que além do apoio psicoterapeutico e de Psiquiatria inclua apoio jurídico às vítimas.
  7. Sistema não eficiente de chamada de doentes para consulta que diminui rentabilidade do tempo de trabalho médico essencial

O SMZC/FNAM está empenhado em defender os médicos e o SNS e a greve surge por  força de uma negociação lenta na resolução dos problemas do SNS e da ausência de propostas concretas do Ministério.

No sentido de resolução dos problemas sentidos pelos médicos do IPO o SMZC reuniu posteriormente com o Conselho de Administração. O sindicato está empenhado na defesa dos médicos e utentes do IPO de Coimbra e envidará todos os esforços nesse sentido. 

Reunião em Leiria a 7 Fevereiro 2023

O SMZC promoveu hoje com os médicos de Leiria, uma reunião aberta a todos os médicos, hospitalares e dos cuidados de saúde primários. 

Foi discutida e analisada a situação actual das negociações e dos motivos pelos quais  está prevista uma greve de médicos para os dias 8 e 9 de Março. Foi opinião geral que esta greve se justifica e que os médicos necessitam da actualização do seu salário  base, de forma a revitalizar o SNS que se pretende eficaz e universal, capaz de fixar os médicos. Tal não pode ser dissociado de adequadas condições de trabalho. Foi ainda debatida a necessidade de negociar suplementos remuneratórios para os orientadores de formação e chefes de equipa e que a dedicação plena tem de ser opcional e majorada.

Uma delegação do SMZC, composta pelas dirigentes Heunice Navas e Luísa Isabel Silva, deslocou-se ontem à ULS Castelo Branco. A visita teve início no Centro de Saúde de São Tiago, onde se deu a conhecer o sindicato a alguns médicos internos e deu resposta a questões, nomeadamente relativas a regimes/horários. Os principais problemas transmitidos foram a lista de utentes sem Médico de Família muito expressiva, falta de organização, problemas de intersubstituição na ausência de profissionais, a não abertura de vagas segundo as necessidades e problemas de índole administrativo.

Seguiu-se visita ao Hospital Amato Lusitano onde o SMZC reuniu com médicos da ULS.

Uma colega de MGF falou das suas dificuldades em servir a 19 extensões por todo o território, em unidades que chegam a estar 45 km de distância da sua unidade sede. Unidades que têm a visita uma vez por mês de uma equipa, sendo que por vezes por falta de administrativo não chega a acontecer.

Foram ainda colocadas questões sobre:

- Contrato Individual de trabalho;

- Regimes e horários de trabalho;

- Redução de horários, associados a outras atividades extras;

- Pós-graduações e redução de horários;

- Horas extraordinárias (novo Decreto Lei);

- Formações e direitos a estatutos.

Reunião no hospital de Aveiro


O SMZC reuniu hoje com os médicos do Hospital de Aveiro. Do SMZC estiveram presentes as dirigentes Teresa Santos, Vitória Martins e Natercia Veloso.

Foi discutida e analisada a situação actual das negociações e dos motivos pelos quais está prevista uma greve de médicos para os dias 8 e 9 de Março. É necessário revitalizar o SNS que se pretende eficaz e universal, capaz de fixar os médicos. Para tal, além de adequadas condições de trabalho e de perspectivas de evolução na carreira com adequadas condições de evolução tecnológica temos de garantir um salário base adequado.

Foi ainda discutido o papel central do Director Clínico e da necessidade de ser eleito, sendo de facto um representante dos médicos

No Hospital de Aveiro persistem problemas graves e um desânimo grande associado a condições de trabalho adversas, atropelo a direitos parentais e ausência de lideranças fortes que defendam os médicos.

O SMZC / FNAM comprometeu- se a ativamente denunciar todos os problemas sentidos que os médicos nos façam chegar, se necessário, de forma anónima e a actuar e sensibilizar todos os médicos do hospital para a necessidade de defesa dos direitos laborais e de condições para desenvolver o trabalho e a carreira dando aos utentes assistência médica do mais alto nível.

Reunião conjunta em Leiria

O Sindicato dos Médicos da Zona Centro participou ontem em reunião na Sede da Sub-Região de Saúde da Ordem dos Médicos, conjuntamente com o SIM, para analisar o ponto de situação Cuidados de Saúde no distrito, nomeadamente no Centro Hospitalar de Leiria e nos Cuidados de Saúde Primários.

Estiveram presentes pelo SMZC as dirigentes Manuela Soares, Alice Oliveira e Natércia Veloso, a delegada sindical Sandra Hilário e o advogado do sindicato, Miguel Monteiro.

 

Reunião Leiria

Sindicato dos Médicos da Zona Centro - Rua de Tomar nº 5, 3000-401 Coimbra
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