O SMZC deslocou-se no passado dia 16 de Setembro ao Hospital Distrital da Figueira da Foz e reuniu com o CA do HDFF tendo a reunião abordado os seguintes pontos:
1- Regularização da progressão de escalão com a conclusão do 3º ano do Internato médico relativa a 3 processos de 2016
2- Regularização de folgas relativas a ano anterior à nomeação do actual CA
3- Concurso para Direcção de Serviço
4- Condições de trabalho
5- Ponto de situação do SIADAP médico
6- Sector de Ginecologia oncológica e da mama
A reunião decorreu de forma muito satisfatória tendo sido reconhecido pelo SMZC como positivo a progressão de escalão durante o internato estar neste momento a ser cumprida sem problemas. O CA irá verificar os 3 processos pendentes, considerados irregulares pelo SMZC, impondo-se a recuperação de créditos salariais até um ano após o termino da especialidade, o que acontecerá brevemente.
O acordo realizado pelo CA anterior com os médicos para pagamento de folgas que seriam difíceis de gozar pelas dificuldades de funcionamento no Serviço de Medicina, no qual o SMZC não participou, não foi cumprido totalmente. O valor pago foi como valor dia (salário mensal/30 dias). O SMZC defende que as folgas devem ser sempre previstas e gozadas, e actualmente está a ser feito esforço nesse sentido . Em caso de folgas acumuladas o SMZC defende que estas sejam de facto gozadas podendo fazer-se um plano de recuperação que leve a transitar para o ano seguinte, com o acordo do trabalhador. O CA comprometeu-se até Janeiro de 2020 de marcar todas as folgas em atraso e nessa altura os sócios do SMZC devolverão o dinheiro que foi pago, embora abaixo do acordado com os médicos.
O SMZC considera positivo o facto de existirem concursos para a direcção de Serviço. Fomos informados que tal aconteceu para a maioria dos serviços do HDFF (especialidade cirúrgicas, Anestesia, especialidades Médicas, Medicina Interna). Foram expostas pelo CA as dificuldades com este sistema. Apenas num caso, pela urgência em resolver a lista de espera cirúrgica procederam a uma nomeação. A este propósito foi abordado pelo SMZC a necessidade de garantir em cada serviço um assistente graduado sénior. Terão sido pedidas vagas mas ainda não foram abertos os concursos.
O CA reconheceu e demonstrou vontade de resolver o problema das consultas externas que decorrem na zona de contentores com inadequação acústica. O SMZC reportou também problemas de infiltrações na mesma área.
Segundo o CA não foi ainda feita nenhuma notificação ao médicos dos pontos atribuídos de 2004 a Dezembro de 2017 dado ainda não estarem definidos os critérios de avaliação curricular. No entanto a progressão já foi efectuada do ponto de vista salarial. O SMZC chamou a atenção que por via da Lei de OE de 2018 (art 18 nº4 da lei 114/2017) a comunicação a cada trabalhador é obrigatória e só após este ato, caso não se concorde, poderá o médico pedir ponderação curricular ou contestar de forma legal a mesma , no caso dos médicos que transitaram para o regime das 40h. Assim insistiu para que independentemente de existir grelha se proceda a esta notificação.
O CA demonstrou vontade em garantir o funcionamento do sector de Ginecologia Oncológica e da mama em funcionamento desde Janeiro de 1993, que se encontra actualmente deficitário em termos de profissionais de saúde o que ficou evidente com a ausência da única médica responsável. O CA terá pedido uma vaga de Ginecologia com perfil de oncologia ou de Oncologista médico mas que não foi atribuída. Dada a necessidade premente o SMZC irá desencadear junto da ACSS os esforços necessários para que esta vaga seja aberta o mais breve possível.