Insira a pesquisa
A FNAM emitiu aviso prévio para a greve ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários, que arrancou no dia 23 e terá efeitos até ao dia 31 de agosto, como forma de protesto contra a banalização do trabalho extraordinário, para além do horário normal de trabalho. Os médicos não podem continuar a ser impedidos de conciliar a sua vida profissional com a sua vida pessoal e familiar.
Eterno reconhecimento e agradecimento ao colega e amigo Henrique Botelho
Foi com enorme tristeza que recebemos a notícia do falecimento do amigo, colega e dirigente Henrique Botelho, médico de medicina geral e familiar.
Todas as palavras são poucas para descrever a personalidade, carácter e convicção com que este nosso colega sempre defendeu a dignidade da nossa profissão e do Serviço Nacional de Saúde.
Enquanto dirigente do Sindicato dos Médicos do Norte e da Federação Nacional dos Médicos, sempre nos presenteou com a forma entusiasta que enfrentava todas as lutas, sempre com o objetivo final de criar melhores condições para os seus pares e, consequentemente, melhores serviços de saúde para os cidadãos.
O seu percurso enquanto dirigente sindical e membro de diversos grupos de trabalho no âmbito da reforma dos cuidados de saúde primários foram um grande contributo para chegarmos até aqui, como estamos hoje. Por isso, o reconhecimento e agradecimento que hoje tornamos público são o mínimo para homenagear esta personalidade da saúde.
Por o conhecermos tão bem e pela proximidade com que sempre nos permitiu sempre trabalhar em conjunto, consideramos que a maior homenagem que podemos deixar, hoje, é a promessa de que continuaremos o legado que nos deixou. Obrigado Henrique!
A toda a família e amigos deixamos os nossos mais sinceros sentimentos!
Publicado em www.fnam.pt
É com profundo pesar que o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) comunicam o falecimento de Adélia Pinhão, dirigente destacada do SMZS e atual Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
Adélia Pinhão, colega dedicada da especialidade de Medicina Geral e Familiar e da especialidade de Medicina no Trabalho, com um papel muito importante na área dos comportamentos aditivos e dependências, em particular no concelho de Loures, fez parte do grupo de sócios fundadores do SMZS e lutou, ao longo da sua vida, em defesa da Carreira Médica e do Serviço Nacional de Saúde.
O SMZS e a FNAM solidarizam-se com todos os familiares, amigos e colegas, a quem enviamos os nossos sentimentos.
Publicado em www.fnam.pt
A FNAM saúda todos os médicos que aderiram à greve e responderam, com grande unidade, a dois dias de paralisação de elevada adesão, com uma média nacional, em ambos os dias, de 75%. O Ministério da Saúde de Ana Paula Martins deve refletir sobre cada consulta e cirurgia adiada, que causa um enorme transtorno na vida dos utentes do SNS, do qual é o único responsável, uma vez que nada fez para garantir mais médicos no SNS.
A FNAM destaca igualmente a participação dos médicos e de utentes nas concentrações realizadas no Porto, Coimbra e Lisboa, que somaram a sua voz às soluções da FNAM para garantir uma negociação séria e sem jogos de bastidores, que inclua os temas essenciais para fixar médicos no SNS e com um calendário adequado à urgência que se vive no SNS.
Comunicado na íntegra no site da FNAM.
Uma delegação do SMZC, constituída por membros da direção, delegados sindicais e advogado reuniu no passado dia 5 de Julho, com médicos da ULS Região de Aveiro.
No Salão Nobre do Hospital Infante D. Pedro participaram mais de três dezenas de médicos, que puderam expor e ver esclarecidas as suas dúvidas, assim como manter-se a par do desenrolar das negociações com a Tutela.
Foram abordados vários temas, como os CRI, a Dedicação Plena e os direitos dos médicos internos.
A FNAM está a organizar cinco Fóruns temáticos, a decorrer ao longo de 2024, sob o mote: “Evolução em 50 anos de Liberdade e qual o Futuro?”.
Depois do primeiro Fórum dedicado às Grelhas Salariais e às condições do trabalho médico, com a participação do economista Eugénio Rosa e a historiadora Raquel Varela, realizou-se o segundo no passado dia 29 de julho, em Coimbra, o segundo Fórum, desta feita dedicado às “Unidades Locais de Saúde”.
Estiveram presentes Sandra Simões, de Medicina Interna, José Manuel Cunha, de Medicina Geral e Familiar, Mário Santos, de Saúde Pública e Paulo Espiga, Administrador Hospitalar.
Quem não pode estar presente pode ver o Fórum online aqui.
Disponibilizamos igualmente as apresentações feitas pelos oradores convidados.
Sandra Simões, Medicina Interna
José Manuel Cunha, Medicina Geral e Familiar
Paulo Espiga, Administrador Hospitalar
Os três Fóruns que se seguem são:
21 de setembro, Porto: Assédio laboral
26 de outubro, Lisboa: O papel das mulheres na luta sindical
7 de dezembro, Coimbra: Carreira e Internato Médico
Em resposta à falta de vontade do Ministério da Saúde em negociar os pontos fundamentais para os médicos, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) enviou os pré-avisos de greve para os dias 23 e 24 de julho, com concentrações no dia 23, no Porto, Coimbra e Lisboa, e para o trabalho suplementar nos centros de saúde, até 31 de agosto.
O Ministério da Saúde recusou integrar todas as propostas da FNAM no protocolo negocial, remetendo o início da negociação das grelhas salariais para 2025, além de excluir a revisão do período normal de trabalho e a reintegração do internato na carreira médica.
Sem estas medidas, não será possível fixar médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e garantir os cuidados de saúde à população, seja nos centros de saúde ou nos hospitais, depauperados por anos de políticas de desinvestimento e de desvalorização do trabalho médico. A situação é dramática: há 1.7 milhões de utentes sem médico de família, os serviços de urgência - em particular de pediatria e de ginecologia-obstetrícia - encerram rotativamente, as listas de espera para cirurgias acumulam doentes para além dos prazos previstos.
O Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC) vem por este meio repudiar e comunicar o seu desacordo com a estratégia adotada pelo Conselho de Administração (CA) da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULS RL) relativa à atualização remuneratória do regime de Dedicação Plena (DP), em contradição com o discutido entre o CA da ULS RL e a Direção do SMZC, em reunião do passado dia 17 de Maio de 2024, onde havia sido confirmado que a DP iria ser paga em junho de 2024 a todos os profissionais de saúde integrados neste regime.
A situação é grave e muito injusta pois, para além de não ter sido honrada a promessa feita pelo CA da ULS RL a este sindicato, perpetua-se a ação abusiva de incumprimento legal do DL n.º 103/2023 relativamente ao pagamento da DP. Em vez de se regularizar a situação, apenas foi efetivada a atualização remuneratória da DP para uma parte dos profissionais e limitada ao presente mês, sem pagamento dos retroativos legais.
Não se entende o motivo de se perpetuar essa atitude danosa por parte do CA, visto tal pagamento já se encontrar a ser feito noutras ULS. Num momento de grande fragilidade do SNS, com profissionais sobrecarregados e desmotivados, o CA optou por um tratamento discriminatório entre classes de profissionais de saúde e a criação de assimetrias entre médicos hospitalares, médicos de saúde pública e médicos de medicina geral e familiar. Como solução, o CA comunicou, tardiamente (a 21 de junho), uma calendarização que, a cumprir-se, concretiza o processamento dos retroativos devidos para todos os profissionais apenas em Outubro de 2024, 10 meses depois do início de funções da ULS RL, o que é incompreensível e inaceitável.
A Direção do SMZC