Procedimento concursal conducente ao recrutamento de pessoal médico para a categoria de assistente, da área de medicina geral e familiar e de saúde pública
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Procedimento concursal conducente ao recrutamento de pessoal médico para a categoria de assistente, da área de medicina geral e familiar e de saúde pública
A urgência da Especialidade de Medicina Interna do polo HUC do CHUC está a funcionar com um número de especialistas manifestamente insuficiente em face da afluência registada.
O CA do CHUC referiu hoje que no período de maior afluência estão previstos 6 especialistas para 568 urgências por dia. No entanto, não podemos esquecer que a afluência no polo HUC é manifestamente superior à do Hospital Geral ( cerca de 465 por dia).
Os médicos de Medicina Interna na Urgência têm trabalhado em condições particularmente penosas, com sobrecarga incomportável de trabalho, perante um quadro previsível de aumento exponencial de afluência que se avizinha com a gripe. Isto põe em causa a saúde dos profissionais e a segurança dos utentes.
Perante isto um número muito significativo de especialistas do Serviço de Medicina Interna dos CHUC (até ao momento 24 de um universo de 39 que fazem Urgência Externa), apresentaram pedidos de escusa de responsabilidade.
Assim o SMZC questionou em ofício enviado ao CA dos CHUC
1- A saúde e segurança no trabalho destes profissionais está a ser acautelada?
2- Quando se prevê que a escala funcione com o número de especialistas de Medicina Interna recomendado?
3- Está já elaborado e previsto o plano contingência para a gripe e que recursos vão ser alocados no serviço de urgência?
4- Está já pedida a contratação de novos especialistas de Medicina Interna para o CHUC, considerando a aparente insuficiência de recursos para trabalho na urgência?
Perante isto fica claro que a apregoada estratégia de concentração de serviços, consequente à fusão hospitalar que decorreu entre o Hospital dos Covões e dos HUC não trouxe qualquer benefício e resultou na redução da capacidade de resposta.
Tal como habitualmente, o SMZC organizou no passado dia 6 o tradicional Jantar de Natal, juntando associados, dirigentes e funcionários.
O evento teve lugar no novo espaço da sede do SMZC e foi ainda palco de "parabéns" à dirigente Carla Silva.
ELEIÇÃO DE DELEGADOS SINDICAIS DO SMZC
Realizam-se no próximo dia 18 de Dezembro, eleições para delegados sindicais do SMZC no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) [candidata: Sandra Margarida da Costa Simões] e no Instituto Português de Oncologia, CRO Coimbra/FG [candidata: Paula Isabel Couceiro César].
As mesas de voto estarão disponíveis na sede do SMZC (Rua de Tomar, 5 - Coimbra) entre as 10h00 e as 18h00.
O SMZC prosegue assim a aposta no sindicalismo de proximidade, estando previstas para breve mais eleições em outros locais de trabalho.
Em defesa dos interesses dos nossos associados e do SNS, estamos aqui hoje com o intuito de alertar para as difíceis condições de trabalho dos trabalhadores médicos do SNS, no geral, e para o flagelo do assédio moral no local de trabalho, em particular.
Ao longo sobretudo do último ano, têm aumentado exponencialmente chegado as queixas de situações enquadráveis na figura do assédio moral no local de trabalho, quase todas feitas em surdina e acabando, em cerca de 80% dos casos, por preferir o trabalhador médico nada fazer e aceitar a situação de assédio, em face da clara falta de mecanismos a que se possa socorrer.
“Todo o comportamento indesejado, nomeadamente o baseado em fator de discriminação, praticado aquando do acesso ao emprego ou no próprio emprego, trabalho ou formação profissional, com o objetivo ou efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador é assédio” (art. 29º do Código do Trabalho).
O SMZC promoveu no passado dia 4 de Dezembro, uma Conferência de Imprensa sobre um caso de assédio moral no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) que envolve uma dirigente sindical.
Deixamos links para notícias publicadas:
Realizar-se-á este ano pela primeira vez o novo modelo da Prova Nacional de Acesso à Formação Especializada, cuja inscrição obriga ao pagamento de 90 €, um valor que poderá ser revisto a cada 2 anos.
Este valor não foi discutido com as estruturas sindicais que apenas foram ouvidas numa fase inicial do processo, sem que a intenção de cobrar aos médicos a realização da PNA tivesse sido manifestada.
Foi eleita a nova Comissão Executiva - agora presidida por Noel Carrilho -, aprovado o Programa de Ação da FNAM e foram debatidas as principais estratégias de atuação para o próximo triénio 2019-2022.
O Conselho Nacional analisou a difícil situação que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) atravessa e a repercussão no trabalho médico e nos cuidados de saúde prestados aos utentes, pelo que decidiu solicitar uma reunião urgente com o Ministério da Saúde de forma a iniciar um processo de resolução dos problemas que afetam o SNS.
É altura de o Ministério da Saúde assumir a sua responsabilidade e de responder às reivindicações dos sindicatos médicos.
A Ministra da Saúde declarou aos meios de comunicação social a intenção governamental de «negociar um pacto para manter no Serviço Nacional de Saúde a nova geração de médicos». Ideia essa que nunca fez chegar aos Sindicatos como proposta negocial.
A FNAM repudia desde já qualquer forma de obrigatoriedade, implícita neste «pacto de permanência», considerando que tal configuraria um grave desrespeito pelos direitos dos trabalhadores médicos.
ENTIDADES ENVOLVIDAS COMPROMETEM-SE A RESOLVER OS PROBLEMAS DENUNCIADOS
O Sindicatos dos Médicos da Zona Centro reuniu ontem com a Presidente da Administração Regional Saúde Centro, Presidente da Câmara de Ansião e Director Executivo do Agrupamentos dos Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte, para encontrar soluções relativamente às condições físicas do edificio da sede do Centro de Saúde de Ansião, motivos pelos quais foi convocada greve para dia 28 deste mês.
O Sindicato dos Médicos da Zona Centro deslocou-se no dia 15 de Novembro ao Hospital Amato Lusitano para visitar o Serviço de Ginecologia Obstetrícia que está em situação de rutura e em risco de encerramento eminente da maternidade. O SMZC questionou previamente, via ofício datado de 04 de Outubro, o Ministério da Saúde, a ARS Centro e o Conselho de Administração da ULS Castelo Branco que medidas estavam a ser tomadas para acabar com escalas ilegais com sobrecarga dos médicos do Serviço.